sábado, 18 de dezembro de 2010

Poema

Andando, ouço um canto
ao fundo e bem baixinho.
Vi o que era,
era você, me esperando...

Cantava alegremente
em um latim nada fluente.
Ociando.

Como sempre serei injustiçada,
à distância me derrota.
Entre nós,
apenas um lato e duradouro rio.

Sofria há meses pelo intervalo entre nós.
Lembrei! Por você, tudo faço.
Nado! Mergulho, e agora, tenho a seu canto,
jamais nos afastaremos.
Até que o vida nos separe.
FLORA

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